sábado, 18 de agosto de 2018

Consegui 2h no sofá!!


No outro dia, depois de imenso tempo a querer ver o filme, consegui 2 horitas para ver o Tully!

A piolha mais velha estava com a avó e o piolho estava bem disposto e deixou-me ver (com um intervalinho para o ir deitar para a sesta) algo tão inédito como um filme do início ao fim!

Já tinha ouvido boas críticas do filme e estava super curiosa de o ver. A verdade é que adorei!

Passei o filme todo com uma linha de pensamento (não, não fui logo muito perspicaz, mas o meu cérebro não anda no seu melhor!), e no fim  levei um baque que me tocou o coração!

Toda a agitação dos primeiros tempos, a gestão dos dois (no caso dela 3), tendo que respeitar as necessidades de cada um não é tarefa fácil. Nós acabamos muitas vezes por fica para trás.

Quantas vezes, ainda agora já com a nossa vida a 4 normalizada, me sinto tão pouco mulher e tanto mãe! Quantas vezes tenho a malta pequena toda arranjadinha e quando chega a minha vez já não tenho nem forças nem paciência para me arranjar?

Mas a verdade é que apesar de nos deixamos em último lugar, na maior parte das vezes conseguimos manter o mundo à nossa volta bem, cuidando de todos os que nos rodeiam e fazendo aquilo que temos que fazer. Na maior parte das vezes à custa da nossa sanidade mental e dentro de um enorme cansaço que quase nunca se vê.

Adoro ser mãe da minha malta, mas as vezes (só as vezes) precisava de ser menos mãe e mais Catarina. 

Conclusão, adorei o filme! Acho que é uma óptima representação dos primeiros tempos e da forma como cada uma de nós, de uma maneira onde outra consegue dar a volta ao "trapo" que ficamos quando passamos por um parto e seguimos com a vida da família em frente.

Felizmente nem sempre estamos tão sozinhas e nem temos um episódio tão trágico, mas de certeza que todas acabamos por ter uma Tully dentro de nós! 

A todas as mães, recentes ou não, aconselho vivamente o filme. De certa forma lembra-nos do quão forte somos e como, pelos filhos, fazemos "milagres".


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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Como ela cresceu...!

Como já tinha dito, nas férias costumamos ir sempre passar uns dias ao mesmo hotel.

Somos muito rotineiros e por isso as vezes conseguimos tirar todos semelhantes ao longo dos anos.

Por curiosidade, fui procurar as fotos e fiz uma montagem com as diferenças...





Quando olhei para as diferenças (aproveitei e andei a divagar nas fotos antigas dela), fiquei estupefacta como a rapariga cresceu!

Em 2 anos é espectável que haja uma grande diferença, mas é incrível de como de um ano para o outro a rapariga mudou tanto!

Está uma crescida, deixou de ter corpo de bebé e deu um salto em altura!

A minha pequena está realmente uma crescida! 💓

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Demasiado cedo para o "não"?

O nosso piolho cá de casa é um despachado!

Muito mais despachado em termos motores que a mana, já anda todo animado a sair do seu perímetro de segurança para explorar novos mundos!

A nossa casa está protegida para crianças, nada de muito extraordinário mas as fichas e coisas pendentes estão salvaguardadas, por isso estamos mais ou menos descansados nos seus passeios.

Embora sempre debaixo de olho (e coitado, tem logo 3 pares de olhos vigilantes), ele lá vai dando os seus passeios, voltando normalmente à casa de partida.

Mas cada vez mais temos que ir chamando a atenção dos locais onde ele se vai enfiando.

Agora, desde que voltamos de férias, noto um salto no desenvolvimento motor dele. 

Embora não tenha adquirido mais nenhuma competência, consolidou bastante as que já tinha. Já se move de uma forma muito mais consistente e organizada. Consegue chegar muito mais rapidamente a onde quer, usando diferentes estratégias.

Agora a muda da fralda, no muda fraldas, passou a ser uma aventura. Tudo agora é mais interessante do que estar quieto para lhe trocar a fralda (e eu consigo trocar a fralda num abrir e fechar de olhos!!)

No outro dia, tal foi a viravolta que mal lhe conseguia enfiar a fralda. De repente, vinda lá dos fundos (que este ano tem estado adormecida), subiu a educadora que vive dentro de mim e lá saiu um ralhete adequado à idade, juntamente com um gesto firme que ele deveria ficar ali.

Ele claro, ficou um bocado surpreendido, mas na sua rebeldia tentou voltar a fazer. Voltei a chamar a atenção e quando o pus no chão, frisei que não podia ser, que tinha que ouvir a mamã. 

Como é óbvio estes ralhetes surgem em voz firme mas doce, não estando eu a falar com um bebé de 6 meses.

Eu sei que pareço um pouco doida, com 6 meses e já com ralhetes, mas a confirmação que a minha teoria esta correta, foi o seu olhar, depois de o colocar no chão, assim como quem estuda o meu olhar e tenta perceber se já me voltei a rir.

Lembro-me que ele ainda não tinha um mês, numa das noites de loucura onde choravam os dois e eu já sem saber o que fazer, que peguei nele ao colo, bem junto ao coração e disse-lhe muito calmamente que não podia ser, que tinha que me ajudar. Fi-lo num desabafo de desespero, mas a verdade é que ele olhou para mim com um ar curioso, notando que o tom de voz foi bem diferente do habitual doce e meigo.

O "não" é a palavra que eles melhor conhecem desde que nascem. É verdade! Mas também é verdade que mesmo pequenos, eles entendem que há diferentes tons de voz, atitudes diferentes e mesmo no seu mundo "explorar até ao fim", percebem que há que fazer paragens e ouvir o outro.

Acredito piamente, que a educação começa desde bebés. Desde cedo que eles devem compreender que existem momentos para brincar e outros para ouvir. Uns para a tontice e outros para respeitar.

Só assim educamos para o futuro, para que sejam capazes de aceitar os limites que tanto os faz sentir seguros!





Qual o melhor sitio para se estar? Debaixo da espreguiçadeira claro!

Sempre fora do perímetro de segurança!