quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Jóia rara e só minha!

Depois do nascimento do caçula ( e depois de refeita da entrada de mais um cá em casa), comecei e ter curiosidade nas jóias de leite materno.

A verdade é que o nosso leite é algo único! Nunca ninguém poderá dar aos nossos filhos, o que o leite materno dá.

Já falei da amamentação noutros post e já disse que não sou daquelas super apaixonadas pela amamentação e com vontade de dar até a criança ir para a escola, mas a verdade é que tenho um verdadeiro fascínio pelo leite materno!

Mais uma vez, acho que a natureza sabe tão bem o que está a fazer que permite que o nosso corpo produza algo tão único como o necessário para alimentar os nossos bebés de uma forma personalizada ao minuto! Ou como quem diz à mamada!

Uma das razões que me faz amamentar e ponderar continuar após a introdução alimentar é precisamente a exclusividade do produto e a especificidade para o piqueno.

Ora com toda esta "magia", senti que devia fazer algo que me lembrasse esse produto não mágico como único.

Descobri a Marky Baby, uma marca que faz jóias de leite materno. Mandamos um bocadinho do nosso leite, escolhemos a peça e voilá, ficamos com o nosso leite eternizado para usarmos connosco sempre que quisermos.

Inicialmente fiquei com pena de não ter feito também com o leite da piolha mais velha, mas a verdade é que o leite continua a ser meu e mesmo para o caçula, ele muda consoante as necessidades.

Desta forma, escolhi uma peça onde cabiam os meus dois pequenos e o leite que nos uniu aos três, em diferentes momentos da minha vida.

Eles foram impecáveis. Quando terminaram a peça enviaram foto e alteraram tudo o que pedi, mesmo tendo que inovar nos seus processos de produção.

Adorei o resultado final. É discreto, mas para mim vale o mundo! 

O que faz daquela jóia, uma jóia é aquilo que de melhor podia dar aos meus filhos quando nasceram!

A Marky Baby também faz jóias com o cabelo, o cordão umbilical e até com a placenta. Vão ao site aqui e vão ficar maravilhados! 


terça-feira, 4 de setembro de 2018

Mais um ano, mais uma voltinha!

Ontem começou o ano letivo cá de casa.

Este ano, acrescentamos mais um à roda viva das rotinas escolares. Vestir os dois, mama a um, pequeno almoço a outra. Gerir nervosismos e dramas, enfiar a malta no carro e finalmente entrega-los em boas mãos na escola!

Isto vai ser a nossa vida nos próximos anos das 7h às 9h.

Não nego que foi com o coração pequenino que deixei o caçulinha na escola. É um novo mundo e ele é ainda tão pequenino.

Já falei noutro post do meu sentimento em relação ao caçula. O meu bebé que vai ser bebé por mais alguns anos (heheh).

Mas a verdade é que o que tem de ser tem muita força! Custar custa, mas como tem que ser, o coração aceita a dor e confia.

Vai ficar em óptimas mãos! Vai chorar e sentir-se sozinho, mas também vai ganhar amigos, vai conhecer o mundo e vai ser amado por outras crescidas! 

Coração de mãe é tramado. Confesso que tenho pensado nisso o menos possivel. Tenho-me preocupado com aspectos práticos (ele comer decentemente, ele aceitar o biberão, ele saber sentar..enfim), mas tenho feito um esforço para não o imaginar na sala, com tudo o que daí advém. 

Mas de vez em quando, quando estou mais distraída com ele, lá vem o pensamento "já viste que ele vai chorar na escola e tu não vais lá estar??" Nesses momentos quase que me saltam as lágrimas, mas depois olho para a irmã (que é uma miúda super feliz na escola) e penso que tudo vai passar e ele hã-de ser tão feliz na escola, como ela é.

É certo que os bebés choram, que é assim que aprendem a defender-se, a criar laços, a crescer, mas tinha que doer tanto mais às mães do que aos filhos?

Vamos confiar que será uma adaptação tranquila e que daqui a uns meses já custe tão pouco como deixar a mais velha na sala dela.

 Não dizem que as mães tem super poderes? Um deles é conseguir entregar o filho ao "mundo" e dizer "vai ficar tudo bem, a mamã já vem!"



domingo, 2 de setembro de 2018

Quando um filho nasce...

Quando os meus filhos nasceram, no dia em que eles nasceram, senti das duas vezes que deixei o meu corpo entregue à natureza!

Da primeira vez, como ainda havia uma pequena esperança que a miúda nascesse pelo sitio certo e fizemos a indução de parto. 

Logo pela manhã começaram as entradas e saídas do quarto. Era o toque, era a indução, era o CTG, era o médico...enfim um corropio de gente que vinha directamente ter comigo e apesar de sempre com cordialidade calma, faziam o que tinham a fazer no meu corpo.

Lembro-me de nesse dia, brincar com a situação e dizer que estavam à vontade, para mexer onde tinha que ser.

Aceitei logo muito cedo que ia doer o que teria que doer e que era para fazer o que tinha que ser feito. 

Nesse dia o mais importante era ela estar bem e nascer bem. A cada toque (bastante dolorosos), respirava fundo e pensava nela e no quanto a queria ter comigo.

Acabamos por avançar para a cesariana e aí, ainda com menos poder de gestão de procedimentos, foi olhar em frente e seguir caminho.

Não quero com isto dizer que correu mal, antes pelo contrario. A equipa era optima, senti-me sempre acompanhada e respeitada, mas a verdade é que pouco havia para decidir.

No parto do caçula, já ia preparada para o que vinha ai. Aí, mais do que no primeiro parto, senti que "entregava" o meu corpo à natureza. Era o que tinha que ser. 

Iriam doer as picadas, as anestesias, a costura, o peito, as alergias aos pensos. Tudo isso iria doer, mas eu já sabia que ia ser assim e que ia passar. Não valia a pena lutar contra ou esperar que não fosse. 

Na realidade a coisa correu pior do que eu esperava com mais dores e mais complicações, mas quando entrei naquele hospital já sabia que nesse dia a dor iria ser companheira de viagem.

Nada melhor do que aceitar a companhia de viagem, para que esta seja relativizada e consequentemente sofrermos um bocadinho menos. Não deixa de doer e de custar, mas sendo algo esperado e sabendo que vai passar em breve, começa a ser um bocadinho mais fácil de superar.

A natureza é sábia, e mesmo sendo cesarianas (que de natureza tem pouco), o nosso corpo está preparado para fazer nascer uma criança e ser forte para superar as dores necessárias para tal.

O corpo devolvido à natureza é um corpo mais calmo, menos tenso e logo aí menos dorido. Tudo passa, felizmente mesmo das situações um pouco mais complicadas, as dores de parto passam e no final de um mês não passam de meras recordações (essas sim, mais ou menos dolorosas).

Será pouco provável passar por outro parto, mas nos dois partos que tive, aceitar a dor física, foi a melhor forma de passar o momento!

Ainda faltava 1 mês para ele nascer!


No dia! Já depois de quase ter desmaiado e já prontinha para o ter...

Na véspera dela nascer...já no hospital!

39 semanas dela

39 semanas dele!