domingo, 17 de setembro de 2017

As primas e a partilha!

Elas são primas e adoram-se!

Tem quatro meses de diferença, que hoje em dia praticamente não se nota! A mais velha é a mais baixinha mas nos abraços a diferença de altura até dá jeito!

Os encontros são sempre muito desejados e esperados ao minuto, mas ultimamente entrámos numa fase possessiva...

Muito característico da idade, a partilha dos seus pertences não é tarefa fácil para as garotas. Noutros contextos sociais a partilha é feita com mais facilidade. O que não é nosso é fácil de partilhar e a brincadeira em parceria flui com mais facilidade.

Mas quando o ambiente é o de casa, a grande escolha de brinquedos possivel a situação complica-se...Embora o amor seja inegável e ambas fiquem incomodadas com estes sentimentos, é inevitável que haja disputas e a brincadeira em parceria seja mais difícil. Explorar os brinquedos da prima é uma alegria, principalmente aquele especial com que ela está a brincar! (isto falando da minha piolha claro!!)

Claro que para nós pais, a situação não é nada confortável... por muito que saibamos que é uma fase pela qual todas as crianças passam e tentemos conversar com elas individualmente para as chamar à razão, não deixa de nos incomodar saber que a nossa filha não está conseguir partilhar!

Somos primos e custa-nos ver que as nossas pequenas não estão a ser carinhosa e cuidadosa com a prima! Principalmente quando estamos em nossa casa e queremos bem receber!

A partilha é algo que faz parte da nossa vida e começa muitas vezes logo à nascença! Mas isso não quer dizer que seja fácil ou pacífica. Muitas crianças tem dificuldade em partilhar, seja brinquedos ou atenção, mesmo em contextos menos caseiros e com idades mais avançadas.

Partilhar quer dizer que temos que ceder que algo nosso (ou com o qual estejamos a brincar), vá para as mãos de outros, sem grande certeza de volta. Até para nós adultos nem sempre é fácil partilhar.

A piolha cá de casa, despachada como é, arranjou uma solução e quando conversei com ela sobre a partilha com a prima, ela afirmou que da próxima vez não ia haver problema, tínhamos que combinar um encontro na rua!!! 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Birras, castigos e corações destroçados!

Isto por cá anda difícil...

Andávamos felizes por ter passado a fase das birras com relativa facilidade.. Ora já chegámos aos três anos..ela é uma miúda crescida, fala muito bem, compreende tudo e é muito acessível por isso a partir de agora tudo vai ser mais pacífico, certo? Nada mais errado!!!!

Sim ela é crescida, sim fala e compreende muito bem e sim é uma miúda muito acessível.. mas faz com cada birra que parecem duas!!!

O nosso grande desafio neste momento é fazê-la compreender que, apesar de ser crescida e conseguir fazer uma série de coisas não pode ser ela a decidir tudo! Não pode contestar as nossas ordens e fazer somente o que lhe apetece.

Claro que o facto de comunicar muito bem complica a coisa...ela tem SEMPRE justificação para o que quer fazer e SEMPRE uma resposta para as nossas ordens e pedidos...

Sim, quem nos conhece sabe que não nos podemos queixar e assim olhando bem, só agora é que entramos na onda das "birras" e desafios! Até agora sempre conseguimos conversar e leva-la à razão sem grandes confusões. Claro que sempre fez birras mas até agora o facto dela falar muito bem sempre jogou a nosso favor.

No outro dia de manhã tivemos de crise.. as nossas manhãs ainda são calmas, mas mesmo assim há timings que temos que cumprir.

Quem tem filhos sabe que as birras começam por algo concreto mas a meio da cena já ninguém sabe muito bem como começou e porque é que já estamos a reclamar com outra coisa que não a inicial..

Sei que às tantas passou no meu pensamento que, era hoje! Era hoje que íamos inaugurar os castigos que até agora foram apenas uma ameaça pouco convicta e distante!

Sou contra locais fixos de castigo, tanto em casa como no trabalho. Sinto que os castigos são mais eficazes se lhes for negado algo que querem naquele momento ou algo de que realmente gostam! Também acredito que devem ser adequados em tempo e espaço e por isso acontecem no local da crise ou se necessário noutro local mais calmo!

Desta vez a nossa questão prendia-se com os bebés com que ela estava a brincar. Como não nos ouviu e foi desadequada nas suas varias reacções às nossas tentativas de conversar decidi que estava na hora de retirar os bebés e não deixa-la levar um deles até à porta da sala como tínhamos negociado.

Claro que houve choradeira! Inicialmente de raiva e frustração, mas quando percebeu que não estávamos a ceder, o choro passou a desesperado e mesmo sentido!

Daquele tipo de choro que mata qualquer mãe, principalmente as que têm as hormonas aos saltos!

Com calma, explicámos que poderia recuperar os seus bebés se o dia na escola corresse bem, e como felizmente corre sempre bem, seria para todos mais ou menos uma garantia de final feliz. Ela compreendeu a nossa imposição e embora triste lá fomos para a escola.

Claro que o meu coração ficou destroçado com tanta choradeira e principalmente por perceber que realmente ficou sentida e por detestar vê-la triste.

Era bem mais fácil ceder aos seus caprichos, mas a maternidade tem destas coisas mais difíceis do que dar à luz!

No final do dia levei-lhe o bebé, mas antes de lho dar certifiquei-me que o dia tinha corrido bem. Ela ficou radiante, mas claro que tivemos a nossa conversa pós birra, com muita calma e sempre surpreendida com as suas reacções.

Uma das coisas que fez foi questionar porque é que eu tinha levado o boneco se ela se tinha portado mal de manhã! Expliquei-lhe que o acordo teria sido o correr bem do dia de escola e tinha achado que ela teria ficado feliz. Concordou comigo e agradeceu ter-lhe feito esse mimo!

Também me disse a meio da conversa que sabia que eu gostava dela, mesmo quando me zangava com ela e que não me queria ver triste.

Tentei explicar-lhe que apesar de ser crescida tinha que obedecer ao que lhe dizíamos e que tinha, antes de tudo ouvir-nos e conversar em vez de chorar! Já repetimos esta conversa vezes sem conta, mas nunca tinha sido acrescentado um "castigo" prévio.

Vamos ver se da próxima vez ainda se lembra e assim evitamos mais crises que castigam toda a família! 

Quando é que passa mesmo a crise das birras? 20? 30 anos? puff...  





segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Mãe uma vez, mãe para sempre! Então e a mulher antes de ser mãe?

Desde que a piolha nasceu que passamos a um trio...quase sempre! Como só casamos depois de ela nascer, até a nossa lua de mel foi a três!

Felizmente casei-me com um pai/marido maravilhoso que pensa como eu e sente que, o facto de termos filhos, estes fazem parte da nossa vida e como tal devem acompanhar-nos para além do dia a dia e da rotina.

Mas desde que ela era pequena que, de vez em quando, vamos jantar fora os dois. Nesses momentos ela sempre ficou com a minha mãe e íamos busca-la depois do jantar!

De quando em quando (normalmente no dia em que fazemos anos de casados) deixamos a pequena com a minha mãe e vamos aproveitar para namorar! Nunca a deixámos mais do que uma noite, por isso as nossas viagens são sempre tipo toca e foge! 

A verdade é que nos faz mesmo mesmo bem! Aproveitamos para conversar sobre tudo e sobre nada! Sobre ela e sobre o que pensamos no nosso futuro! Da última vez planeamos com amor o nosso próximo bebé...

Agora que ela é mais crescida e já se comunica muito bem, de vez em quando passa a noite com a minha mãe para podermos aproveitar para acordar mais tarde no dia seguinte. Vivemos a dois prédios de distância e como ela adora lá ficar aproveitamos.

Mas (e há sempre um mas na vida) nem sempre sentimos essas noites livres com tanto prazer como era suposto!

Ela ainda não pede para dormir fora, não sente essa necessidade (nem mesmo na casa da minha mãe) porque ainda é pequena e apesar de adorar lá ficar, ainda gosta mesmo é de estar com os pais! (felizmente!!)

Esse facto faz-me por vezes sentir que a estou a "despachar" egoístamente só porque quero dormir mais umas horas de manhã!

Eu sei que ela está bem e feliz nos mimos do "hotel da Avó", mas o coração de mãe que é um verdadeiro mistério não fica descansado quando ela lá dorme sem haver um motivo válido e uma boa justificação! 

Felizmente e repetindo o que disse no início, o pai que arranjei para os miúdos (agora que vem outro a caminho já posso usar no plural! hehe) que vive a paternidade na mesma linha de sentimento e sente o mesmo que sinto quanto às noites fora por comodidade nossa..

Serei  alvo de mãe galinhisse aguda? Será mesmo ser egoísta querer acordar um pouco mais tarde e aproveitar para namorar? 

Sei que cada família tem a sua forma de estar relativamente a este assunto, mas terão os filhos que ser empurrados a sair de casa para conseguirmos?

Não nego que o tempo a dois seja importante... é vital para o casal! Mas como ficam os filhos no meio disto antes de terem idade para pedir para dormir fora?




domingo, 3 de setembro de 2017

Preservar a memória das memórias!

Nesta nova era digital, a facilidade de tirar fotografias, com qualidade, é tanta que torna-se difícil, não só escolher as mais significativas como também criar álbuns de fotografia.

Isto porque as fotos estão disponíveis num clic e conseguimos ter acesso a todas as que nos interessam.

Mas quem é que não gosta de ver fotografias na mão? Apesar de tudo, os álbuns continuam a dar-nos um prazer que nenhuma pasta de pc nos dá. 

A verdade é que, cá em casa, temos imensas fotos impressas. Todos os anos fazemos um best off físico e apresentamos na festa de anos dela para nos lembrarmos dos melhores momentos desse ano. Mas como só usamos algumas, as outras todas impressas estão pacientemente à espera que haja tempo e disponibilidade de criar um álbum de fotografias digno de se ver.

Claro que esse tempo e disponibilidade nunca chegam e elas lá continuam à espera de melhores dias.

Com a chegada dos três anos, resolvi criar um álbum digital com um mini mini resumo das melhores fotos até agora!

Usei o programa da Saal Digital que, apesar de não ser muito intuitivo, tem uma grande variedade de enquadramentos, fundos e até nos dá a liberdade de fazermos como quisermos (e assim incluir mais fotos numa pagina).

Existe também uma grande variedade de opções para a construção dos álbuns (mais ou menos paginas, com ou sem acolchoado, brilhantes ou mate, etc) que nos deixa personalizar bastante a nossa compra!

A equipa sempre foi muito assertiva e rápida nas respostas aos mails e embora se tenha que ter atenção redobrada nas opções da escolha do álbum, que resulta no valor final, os preços são acessíveis e até com algumas promoções de se aproveitar!

O resultado foi maravilho! Ficamos com um belo algum digital daquelas fotos mais lindas e significativas destes três anos! Optei por dividi por anos e escolhi uma cor por cada. Todos os anos terminaram com fotos do dia do aniversário!

Foi uma óptima opção a escolha da saal-digital
 
Escusado será dizer que a piolha adorou a ideia de folhear e mostrar as suas fotos!











quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Senhora do seu nariz #6

Os três no carro a caminho da piscina em silêncio a ouvir rádio...

Ela: Mamã, papá...como é que o bebé foi parar ai?

Nós: O quê? Qual bebé?

Ela: O mano!

Nós: (em pânico) Queres saber como é que o bebé foi para a barriga da mãe? 

Ela: Sim..

Depois de um olhar cúmplice do estilo "Oh meu Deus não era suposto respondermos a isto só daqui a uns anos?!?!, respondi com um tom mais sereno possivel..

Eu: Bem filha, um dia o papá pôs uma sementinha na mamã e o bebé começou a crescer...

Ela: Mãe, o que é uma sementinha? (nitidamente fez a pergunta cedo demais!!)

Eu: Uma sementinha é aquilo que se põe na terra para crescerem as flores, as árvores de frutas..percebeste?

Ela: Mas mãe, tu não és uma fruta!!!

Eu: Filhinha, o papá tem umas sementinhas especiais e a mamã também. Não são como as frutas mas também se chamam de sementinhas. Quando a sementinha do papá e da mamã se juntam começa a crescer um bebé na barriga da mãe.

Ela: hmmm tá bem..

Demos um enorme suspiro de alívio pela conversa ter ficado por ali... 

Acho que a história "a mamã pôs um ovo" vai sair do armário bem mais cedo do que eu esperava...


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Nós, as grávidas odiosas!

Ora, aquelas conversas que muitas vezes temos que ouvir sobre a gravidez excelente ou horrível que alguém teve ou os partos inimagináveis desta e da outra, só se aplicam quando as mesmas conversas vem de alguém conhecido.

Na verdade, quando uma grávida entra numa loja ou nalgum sítio onde possa passar à frente de alguém com o seu estatuto prioritário, passa a ser um alvo a ignorar!

Tanto nesta gravidez (que ainda só vai a meio) como na outra, raramente fui alvo do estatuto prioritário. Tirando os serviços onde há senhas especiais e aí não há como, noutras situações, nada.

Verdade que, como diz o meu marido, eu não me faço valer dos direitos, sou daquele tipo de grávidas que acha que a cidadania de cada um deveria fazer com que quando uma grávida lhe aparece à frente pudesse automaticamente ultrapassar sem que fosse necessário lembrar que tem esse direito, agora por lei.

Também, e por não gostar de estar a pedir para passar a frente, acho que enquanto consiga ou possa, deixo-me ficar na fila e escuso de "gastar" a vez de alguma outra grávida mais grávida que eu. Tal como também faço com os lugares prioritários nos estacionamentos.

Mas a verdade é que, já fui alvo de algumas situações que, apesar de caricatas, mexem com o meu sistema nervoso, por perceber que, realmente as pessoas (pelo menos aquelas que passaram por mim) estiveram no seu pior como cidadãs.

Ainda ontem quando entrei na farmácia, estava uma senhora a ser atendida e outra a espera. Eu entrei calmamente e tirei uma senha como qualquer ser humano.

Tal não é o meu espanto quando percebo que a senhora que estava para ser atendida antes de mim entrou num estado de nervos tal que não parou de olhar para mim ao mesmo tempo que avançava para cima da senhora que estava a ser atendida, mostrando pela linguagem corporal que nem por sombras me ia deixar passar a frente.

Claro que esperei pela minha vez, por acaso ao lado do sinal das prioridades, aguardando para ver a reacção do farmacêutico que querendo evitar alguma discussão ignorou o meu "estado de graça" e atendeu em primeiro lugar a senhora deliberadamente.

Neste caso o mais provável era nem passar à frente de ninguém, principalmente se a atitude da senhora fosse deixar-me fazê-lo. Só estava uma pessoa à frente e não me cai nada em esperar um pouco.

Sendo que, na maioria das vezes não peço para passar à frente de ninguém, esta e outras situações parecidas incomodam-me pelo simples facto das pessoas estarem cientes do que estão a fazer e simplesmente decidirem ignorar a decência e a boa educação.

Nos supermercados é típico simplesmente ignorarem as barrigas, mas até já fui banida da fila dos prioritários numa companhia de avião com um belo raspanete! (Que de quem nunca pede prioridade foi uma das maiores vergonhas da minha vida!!)

Muitas vezes e correndo o risco de estar errada, acho que a responsabilidade de quem está atrás do balcão não deve ser descuidada e devem ser os primeiros a dar o exemplo no cumprimento desta medida e não só aceitar os pedidos de atendimento prioritário. Agora com o fim das caixas prioritárias com a justificação que somos sempre prioritárias lá se foi a réstia de esperança! ahahaha

Será assim tão complicado ser-se gentil para ou outros? Como é que ensinamos os nossos filhos (e eu neste caso os filhos dos outros) a serem cuidadosos com os outros, olhando para fora do nosso umbigo, se nas ruas o que se vê são exemplos destes. 

Claro está que, estas senhoras e senhores que não priorizam ninguém, no dia em que tiverem direito à prioridade vão ser os primeiros e exigi-la, porque simplesmente é um direito que tem e não vão deixar isso escapar.

Enfim, maravilhas da nossa sociedade! Espero no entanto que as minhas experiências menos positivas sejam uma excepção à regra, ficaria mais descansada e mais satisfeita com a sociedade que estamos a criar para os nossos filhos!


domingo, 27 de agosto de 2017

Ainda nem chegou e já somos fãs!!!

Porque os filhos são a melhor coisa do mundo! 

Apesar do trabalho, das noites mal dormidas, das birras, das despesas, das preocupações, a minha filha é quem me faz mais feliz neste mundo! (o pai dela vem logo a seguir! ehehehe)

Como não querer repetir a dose? Não vai ser igual, eu sei... espero aliás um ser diferente, tão diferente que nem consigo imaginar nem projectar!

Vamos ter outro filho!! É uma frase que repito algumas vezes para mim, ainda um pouco longe de como vamos gerir a malta cá em casa...

A piolha adorou a ideia e isso deixou-nos a nós, pais, mais descansados, pelo menos nesta fase.. Tenho a certeza que seremos uma óptima equipa para ajudar o bebé a crescer, com todas as coisas muito boas e menos boas que vem ai!

Claro que a nossa maior certeza é que não será fácil! A euforia dela passará assim que perceber que o seu terreno é dividido e andaremos muito mais cansados do que estamos agora.... mas tenho a certeza que tudo o que vem de bom com um bebé irá compensar todas as dificuldades que vamos enfrentar!

Que venha ele ou ela, o nosso caçula! (que desde já revela a sua personalidade, pois ainda não nos permitiu descobrir o tem no meio das pernocas!! ehehhe)




quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Coisas surreais que acontecem nas praias!!

Ora em tempo de praia e calor, o bom é passar o dia ao sol, levar a malta pequena atrás e esquecer as responsabilidades... só que não!!

Quando estamos na praia, de vez em quando (cada vez menos, porque faço questão de não ver) vou tendo pequenos ataques de nervos quando vejo certas coisas..

A primeira das quais são "lost boys", só que com famílias. Pais e mães que simplesmente se estão a borrifar para o que os miúdos estão a fazer. E claro que os miúdos nunca estão a fazer nada de muito educado ou pacífico ou calmo! Ora, eu sei que é muito cansativo estar sempre a mandar a malta estar ordenada e sem incomodar grandemente a vizinhança.. mas quando eles são nossos filhos convém que pelo menos não se afoguem ou que estejam a tentar afogar outros..
Destes, já só os vejo quando tenho que interagir com eles, seja para os afastar da nossa zona por distúrbios, seja por ter que os ajudar...

Outra questão é a de pessoas em geral e miúdos em particular na praia todo o dia.. depois de tantos avisos de tudo o que é gente competente de não estar ao sol na altura do calor.. Por todas e mais algumas razões, mexe imenso comigo quando percebo famílias inteiras com crianças pequenas estão a chegar à praia à hora que estamos a sair ou que quando voltamos ao final da tarde estão lá instaladas desde de manhã!
Que os adultos não respeitem as indicações, ora eles são responsáveis.. agora que submetam as crianças a esses perigos tão discretos como perigosos mexe comigo..
Felizmente cada vez menos se vêem estas atitudes mas ainda existem muitos desses comportamentos. Os suficientes para a piolha questionar o porquê de sairmos da praia quando quase toda a gente lá fica. Depois de lhe explicamos até ela compreendeu que nessas horas convém ficar um pouco mais resguardado.. (quando por acaso não vamos logo para casa é a primeira a dizer que temos que pôr creme...)

Por último lugar e apenas de estupefacção, é ver (eu pensei que já não se fazia) pessoas a espalhar óleo Jonhson em vez de protector solar!!
Sério? 😨

Enfim.. tive que desabafar, mas prometo que para a próxima faço um post sobre a praia mas feliz!!





segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Big brother dos bebés!

Antes da piolha nascer, uma das nossas preocupações foi encontrar um intercomunicador de jeito para o quarto dela.

Na altura pesquisamos vários modelos e chegámos à conclusão que, apesar de mais caros, os intercomunicadores com monitores vídeo eram o ideal. Principalmente porque davam-nos uma visão mais global dela e não só sonora.

Depois de ela nascer, percebemos que tinha sido a opção mais correta. Primeiro porque muitas vezes os bebés mexem-se, falam, choramingam, mas estão a dormir!! Por isso não justifica sequer nos levantarmos, porque são barulhos momentâneos que fazem parte do ciclo do sono dos bebés.

Em segundo lugar, o facto de conseguirmos VER o nosso bebé a qualquer hora da noite (e do dia se necessário), deixa qualquer mãe mais descansada!

Confesso que apesar da piolha já ser crescida eu ainda adoro ter o monitor ligado assim que ela vai dormir. Gosto de a ouvir ao meu lado enquanto estou a aproveitar o bocadinho de noite sem ela antes de eu ir dormir. Gosto de saber que se ela falar ou chamar eu vou conseguir ouvir, mesmo com a televisão ligada!

Depois quando nos vamos deitar o monitor continua a ser essencial. É um descanso saber que ela está ali ao alcance de um botão. Mesmo sabendo que se ela chamar conseguimos ouvi-la perfeitamente do quarto dela. Mas mesmo assim, ela tem o habito de falar e chamar durante a noite mesmo a dormir e o monitor evita que nos levantemos quando ela só está a sonhar!

O nosso modelo permite fazer uma serie de funções que nunca utilizamos como filmar, tirar fotos, falar de fora para dentro do quarto, acender uma luz (isto acontece de vez em quando por acidente), dar-lhe musica etc... mas a verdade é que se só mostrasse o que se passa no quarto e desse o respectivo som, ficaríamos na mesma felizes! hehe

Claro que o volume do monitor está bem mais baixo do que no inicio, e na maioria das vezes serve apenas como monitor sonoro, mas sempre que necessário está pronto a mostrar a mais pequena na sua cama descansada.

Foi definitivamente uma decisão acertada!


Nota: Nenhum dos intercomunicadores da imagem é o nosso... Só temos a experiência do nosso por isso não comento a qualidade destes.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Van Gogh alive!

Ontem de manhã pegamos em nós e fomos até à Cordoaria Nacional ver a exposição multi sensorial do Van Gogh.

Já tinha visto o anúncio e como sou fã das obras dele, anunciei à família que lá teríamos que ir nas férias.

Logo à entrada um vaso de girassois e em seguida uma cortina preta e música de fundo.

Depois, entramos literalmente no mundo do Vicent! Por todo o lado obras projectas! No tecto, nas paredes, nas telas e até no chão.

Organizado por décadas e sempre acompanhado com enquadramento musical pudemos ver, sentados, deitados ou a circular, as suas obras, dando um passeio pela sua vida tão conturbada como artística!

A piolha, sensível como é aos sons, ficou logo em negação por causa do acompanhamento musical. Mas a pouco e pouco foi apreciando algumas obras que lhe chamaram mais à atenção.

Fizemos o exercício de ouvir com atenção as músicas e tentar compreender qual o sentimento associado. O que estaria o Van Gogh a sentir quando pintava aqueles quadros por causa da música?

Foi interessante compreender a sua forma de sentir as músicas e a sua percepção do que via.

Ainda exploramos um pouco as imagens que iam passando no chão, aproveitando para nos fazermos passar por flores ou pisar bolas de sabão.

Foi uma manhã deliciosa e apesar da pequena afirmar que não gostou da exposição e que demoramos muito tempo sei que algo ficou dentro dela e que um dia a vai fazer apreciar a arte de uma forma mais sensível e profunda!

O melhor de tudo foi que, mesmo com a sua crítica negativa já tem um quadro preferido! 

E eu consegui finalmente ver em modo exposição os meus quadros preferidos!!




















terça-feira, 15 de agosto de 2017

As nossas férias!

As nossas férias já terminaram, mas sabe tão bem recordar..

Começamos com a ida ao Badoca onde fizemos o Safari e logo em seguida seguimos para Vila Nova de Mil Fontes. 

Lá, passamos uns dias no Hotel Moita Mar. É um sítio óptimo, muito calmo e acolhedor!

Com a praia das Furnas lá ao lado, conseguimos fazer o programa praia/piscina sem stress e sempre ao ritmo dela!

Eu adoro estes dias em que conseguimos descansar ao mesmo tempo que nos divertimos e aproveitamos o lado bom da vida!  

Foram dias muito bons a três, com direito a sestas, passeios, piscina até querer, praia com e sem vento e até um bocadinho de vida de campo! Até fizemos uns programinhas com o amigo Tomás! 

Como imaginam os dois ficaram delirantes com os encontros e foi mesmo bom vê-los brincar!

No final da semana descemos até ao Algarve onde fomos ter com o Avô Tiago e matar saudades! Aí conhecemos a pequenita, uma cadelinha bebé muito fofa que fez as delícias da pequena piolha!

Para Lisboa trouxemos a Avó Rita de quem também matamos saudades!

Foram umas férias muito boas! Deixamos algum do nosso registo fotográfico!