quinta-feira, 28 de junho de 2018

Se ele é o filho de sua mãe, ela é o meu orgulho!

Anteontem falei do meu pequeno e de como ele arrebata o meu coração.

Mas eles são dois e se ele me arrebata o meu lado mamã, ela faz-me encher de orgulho!

Ontem fomos à sua primeira apresentação de uma atividade na escola. Até agora tem sido sempre atividades conjuntas com os pais e nas festas, são muitas vezes os pais que fazem para os filhos.

Concordo inteiramente com esta convicção da escola, porque acho que os miúdos acabam por ser "treinados" para as apresentações, sem grande sentido, principalmente em crianças da creche.

Mas, este ano, e já mais crescidos, a atividade de música/dança (compasso) resolveu fazer uma apresentação aos pais. Ia curiosa de perceber como é que o grupo se ia comportar, já que previamente já tinha chegado a casa a recomendação que os meninos não podiam nem dar beijinhos nem ir para ao pé dos pais.

Acreditem ou não, tive que me controlar quase todo o tempo para não entrar em choradeira... Vê la ali tão concentrada, a realizar as danças e atividades tão direitinha, relembrou-me que a minha bebé já é mesmo uma crescida! 

É um orgulho, olhar para ela e perceber que cresceu uma miúda responsável, concentrada e principalmente muito feliz! O nosso trabalho foi bem feito, nem que seja pela sua felicidade e pela menina que ela se está a transformar. 

É uma miúda divertida, com sentido de humor e que consegue rir de ela mesma. Adora ir à escola e adora aprender. É amigas dos amigos e está sempre pronta para um lachinho! Em casa é uma verdadeira companheira! Gostamos de conversar, fazer piadas, passear! 

E apesar de tudo o que o mano fez mexer no seu mundo, ela é uma crescida e ajuda-me imensas vezes a dar um olhinho, distrai-lo e tenho a certeza que vai ser uma super mana a ensinar-lhe tudo aquilo que ela sabe.

É claro que, como todos, tem os seus pontos menos positivos, mas quem não tem? 

Uns dias antes tínhamos tido reunião de avaliação com a educadora que nos mostrou o seu portefólio e, mesmo que só de relance, conseguimos perceber o que cresceu este ano, o que aprendeu sozinha e com os outros. Saí de lá com um sorriso no rosto e com o coração tão feliz como orgulhoso!

Quando a vou tapar (atualmente destapar), antes de me ir deitar, fico sempre uns segundinhos a contemplar aquela bebé que já cresceu tanto e tão bem! Como tem as pernas compridas, o corpo de menina e uma carinha de miúda.  Já não é uma bebé, essa fase nitidamente já passou! Agora semelha-se a uma das minhas miúdas de 5 anos!

É, sem sombra de dúvida uma das minhas duas grandes criações! Um orgulho a minha pequena crescida! 











terça-feira, 26 de junho de 2018

Filho de sua mãe...

Em Setembro o nosso caçula vai entrar para o berçário.

Tenho repetido mentalmente esta frase para me convencer a mim mesma que isto vai mesmo acontecer. Vai mesmo TER que acontecer.

A minha licença já terminou mas conseguimos ficar com ele em casa até Setembro, onde a vida vai de novo mudar.

Se nos segundos filhos tudo fica mais fácil, há momentos em que, para mim, se torna mais difícil de digerir. Ele é o meu bebé, provavelmente o meu último bebé.

É o nosso caçula, o mai novo, o meu pequeno!

A educadora da miúda sempre disse que eu era uma mãe galinha. E sempre teve razão. Não em relação a ela directamente, porque sempre lhe dei espaço para crescer a fazer as suas aprendizagens, mas em relação ao meio que a rodeia. Sou exigente para com a escola e faço tudo para não falhar.

Para mim não há desculpas para faltar aos compromissos e pedidos da escola, nem mesmo o nascimento do irmão, mas também gosto de perceber que a escola cumpre as tarefas e responsabilidades que lhe compete.

Não é que com ele seja mais ou menos exigente. Já conheço bem a creche e tenho a certeza que será muito bem tratado. Terei o mesmo respeito e exigência que tive com ela, mas é cá dentro que mora a grande diferença.

Enquanto que com ela sempre quis que ela fosse crescida (tudo a seu tempo claro) e o ir para a escola sempre foi algo expectável, com o caçula o sentimento é outro.

Com ele quero que o tempo passe devagar. Que ele cresça sim, saudável e feliz, mas de preferência que o tempo se esqueça de passar por aqui.

Adoro vê-lo crescer e aprender coisas novas. Estou desejosa que vá ganhando "medalhas" das conquistas que vai fazendo, mas quero-o só para mim!

O que sinto é que, quando for para a escola vai passar a ser o mundo, com novos amores, novos amigos e novas pessoas que vão estar muito mais tempo com ele! 

Vai chorar sem eu lá estar (quando estou também chora quando tem que ser), vai-se sentir estranho num local sem o nosso cheiro, vai dormir sem o meu olhar atento. Ele vai sobreviver, mas o coração de mãe vai doer.

Também me custa pensar que vai ter que sair do nosso quarto, longe de mim.  A noite é só nossa, quando mama à noite, só os dois estamos acordados. Temos olhares cúmplices e carinhos só nossos. Adormecemos muitas vezes a meio da mamada, mas estamos os dois. Só os dois, sem barulho, sem pessoas, sem luz!

Mas vai ter que ser, por mais que me doa, ele irá seguir o seu rumo, vai aprender a gostar das suas crescidas, a ganhar novos amigos, novos colos e até a gostar de dormir longe da mãe...mas aqui bem dentro do me coração ele vai ser sempre o meu bebé, o menino de sua mãe.

Este post foi escrito assim, com ele a dormir ao meu colo. E que bom que foi!