sexta-feira, 13 de julho de 2018

No carro, no restaurante, no parque e em todo o lado!

Quando a piolha crescida nasceu, tinha algum pudor em dar de mamar na rua. Não pelos outros, mas sentia-me desconfortável a fazê-lo e gostava da intimidade entre mim e a pequena. Não me privava de ir a nenhum lado, mas na hora H, íamos as duas para o carro e lá tínhamos o nosso momento.

Nunca fui contra quem o fizesse e fiquei bastante surpreendida quando estalou a "confusão" do dar ou não de mamar em público.

Desta vez, quando engravidei, sabia que já não teria qualquer problema em dar de mamar na rua. A maturidade de mãe era outra e no segundo o à vontade é sempre diferente.

As modas na puericultura mudam muito rapidamente e desde a mais velha até agora muita coisa nova apareceu e muito mudou. Com toda esta controvérsia da amamentação em público, apareceram os aventais de amamentação, que dentro do meu jeitinho, saberia que não ia dar certo.

Claro que desde que ele nasceu, nada me impediu de dar de mamar onde quer que fosse, quando fosse. Sinto que usufruo muito mais da amamentação, que o fazia na mais velha.

Apesar de não ser da leva da livre demanda, onde quem manda são eles e nós somos dependentes da vontade deles, desta vez todo o momento de amamentar é muito mais livre. 

Vamos passear sempre que queremos, se tiver que comer, faz-se uma paragem e alimenta-se o pequeno. Sem stress!

O rapaz já comeu em quase todos os restaurantes onde eu almocei desde que ele nasceu. Se a mãe come, porque não há-de ele querer comer?

Ultimamente, e sendo um clássico da idade, a amamentação em público tem sido mais complicada, não para mim, mas pela distracção do rapaz. Com a curiosidade a aumentar, ele quer ver tudo e comer passa para segundo plano.

A pensar nas férias, mandei vir um avental de amamentação, o mais fino possível para ver se o rapaz não se distrai tanto.

Quem me conhece sabe bem que, obviamente, que me baralhei toda com isso e mesmo com distracções prefiro ao natural e sem "aventais". Já o usei para adormecer o miúdo, para tapar do sol, mas para amamentar, só uma vez e foi bastante confuso para os dois.

Mas apesar da minha descontracção acerca do assunto, cada vez que me preparo para amamentar fora de casa, estou sempre mentalmente preparada para responder, caso alguém comente de forma maliciosa o momento. 

Mas, a verdade é que, todas as vezes que o faço, surpreendo-me com a receptividade positiva de quem está à volta, umas vezes de forma explicita, de outras mais discreta.

Fico sempre feliz quando percebo que é cada vez mais natural alimentar bebés em público, principalmente depois de todas as discussões que andam por ai!

Enquanto as coisas não mudarem, lá estaremos os dois sempre prontos a partilhar o nosso momento de alimentação em espaços públicos, de preferencial num sitio mais resguardado, com menos distracções possíveis. 


quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mamã, quando for grande quero ser como tu!

Este fim de semana foi a loucura do aniversário da piolha! Em breve virá o post do aniversário, mas hoje falo-vos dos mimos que ela me anda a dar!

Desde que a piolha nasceu nunca foi meu objetivo criar um ser à minha semelhança. Sempre tentei mostrar-lhe o mundo e dar-lhe diferentes oportunidades de o conhecer e tirar as suas ilações sobre o mesmo.

Quando conversamos tento mostrar as minhas opiniões e ideias, mas valorizando as suas e dando-lhe espaço para conversar sobre elas.

Ora há uns tempos para cá, ela tem vindo com a conversa do que quer ser e como fazer as coisas quando for grande. Eu sempre apostei em engenheira civil ou algo parecido como profissão, já que ela adora tudo o que seja relacionado com construções, estradas, linhas de comboio e afins.

Na semana passada estávamos a conversar a caminho de casa e de repente diz-me ela "Sabes mamã, quando eu for grande vou trabalhar com a Carolina. Vamos ser professoras e trabalhar na mesma escola. E sabes mamã, eu quando for grande quero ser como tu, professora e mãe com um bebé na barriga"

A minha primeira reacção foi "a sério filha, educadora? Olha que isso não compensa..."
A verdade é que eu adoro o que faço e não trocava por nada, mas sei que não é de todo uma profissão valorizada nem tão pouco descomplicada, o que faz com que eu não a deseje como futuro da piolha.

Mas também sei que se a vocação é essa, não vale a pena negar, mais tarde ou mais cedo ela vai acabar por chegar lá. Por isso não fui muito efusiva na minha negação e lá está, sendo que o caminho é dela, o meu papel é apoiar.

Também já me explicou nas suas conversas telefónicas fictícias que falava daquela forma porque queria fazer como eu fazia. (um espelho autêntico...aquela miúda apanha tudo)

Passado uns dias repetiu o seu desejo para o futuro. "Quando for grande quero ser como tu mamã, professora, mãe e escuteira." O resto da frase já incluiu as suas futuras crias, que se por um lado me fizeram rir, por outro deu-me a certeza que apesar de ser querer ser igual à mamã também tem as suas ideias e convicções próprias.

Ontem já na cama, a adormecer o mano, pergunta-me ela..."mamã, tu não gostas de quê? Não gostas que te mexam no cabelo e mais ou quê?"

Adoro ouvi-la dizer que quer ser igual a mim. Não pelo facto de vir ser um mini me, mas porque quer dizer que estamos a passar pela fase do "idolatrar" a mãe. Apesar de perceber que ela tem as suas ideias e convicções a mamã é alguém a seguir. 

Sempre pensei que as meninas fossem sempre mais pelo lado do pai, mas acho que o facto do nascimento do irmão ter sido há pouco tempo, contribuiu para ela estar mais ligada e a requerer mais a minha atenção.

Vou aproveitar ao máximo estes mimos e estes desejos dela, porque daqui a pouco tempo ela vai querer levar o seu caminho por outros trilhos e claro que, apesar de saber que sempre gostará de mim, estes momentos mãe e filha aquecem-me o coração.




O silêncio da manhã!

São 8 da manhã e a mais velha já foi para a escola com o pai, o mais novo ainda dorme no quarto e eu já tomei banho e aproveito o silêncio do inicio de dia para ganhar forças!

Devia aproveitar para dormir mais uma horinha, que me vai fazer falta, mas estes momentos de silêncio são tão raros que vale a pena abdicar do sono só para o aproveitar.

Aproveito também para vir acabar o post de ontem que ficou a meio porque adormeci no pc...

Que seja um bom dia e que venha o sol para nos alegrar a alma!