Ser mãe sempre foi algo que fez parte de mim... Desde muito cedo que queria ter filhos, e não dos bonecos mas filhos de verdade, daqueles que dão noites mal dormidas e que choram por tudo e por nada!
Sempre andei a par das "modernisses" para bebés, conhecia o seu desenvolvimento esperado e mesmo na minha sala, muitas vezes consegui gerir a intuição com o conhecimento para tentar compreender os bebés e crianças que tinha à minha frente.
Mimei muito os sobrinhos emprestados e fiquei imensamente feliz com o nascimento deles!
Mimei muito os sobrinhos emprestados e fiquei imensamente feliz com o nascimento deles!
Esperei muitos anos para ser mãe.. A vida deu muitas voltas mas quando aconteceu não podia ter sido com melhor pessoa! Conhecemo-nos muito bem e temos uma perspectiva de educação muito semelhante, o que facilita muita coisa!
A gravidez foi uma boa surpresa! Embora planeada não esperávamos por ela tão rapidamente!Foi uma gravidez muito pacifica, sem ansiedades e medos, porque para mim não era mais do que o meu caminho, daquilo para o qual eu tinha nascido para ser.
Sempre fomos pais descontraídos e mesmo quando ela nasceu (e não foi um primeiro mês fácil) a adaptação às novas rotinas, ao novo trio não foi complicada. Claro que ajudou muito o facto dela ser uma bebé tranquila e sempre bem disposta.
Como em todas as pessoas temos momentos de incerteza e medos (como não haver!), mas nada que nos tire o sono!
Ao longo do tempo sinto que continuamos descontraídos qb, dando-lhe espaço para aprender sozinha, para se sentir parte integrante desta família e para se sentir útil na rotina de casa. Apesar da descontracção não falta educação. Tentamos sempre transmitir-lhe os nossos valores e a nossa forma de olhar o mundo, porque há coisas que não podemos abdicar na educação dela!
Mesmo com a tranquilidade que vivemos há dias em que a ficha cai.. Há dias (e noites) que de repente olho para a nossa família e para nós os dois e em vez de adolescentes, jovens adultos vejo-nos pais de família! Olho para ela e vejo uma miúda linda, crescida mais ainda tão frágil em relação ao nosso mundo.
Nessas alturas corre um arrepio na espinha, cai uma responsabilidade em cima dos ombros que apesar de lá estar sempre não costuma pesar tanto!
Mesmo com a tranquilidade que vivemos há dias em que a ficha cai.. Há dias (e noites) que de repente olho para a nossa família e para nós os dois e em vez de adolescentes, jovens adultos vejo-nos pais de família! Olho para ela e vejo uma miúda linda, crescida mais ainda tão frágil em relação ao nosso mundo.
Nessas alturas corre um arrepio na espinha, cai uma responsabilidade em cima dos ombros que apesar de lá estar sempre não costuma pesar tanto!
Quando é que nos tornamos gente grande com uma piolha pequenina? Será que vamos conseguir dar-lhe sempre o melhor?
Ontem foi uma dessas noites! Quando fui vê-la antes de me deitar caiu-me a ficha!
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