domingo, 1 de julho de 2018

Os dias que são noite e noite que são dias...

Desde que nasceu o meu caçula, os meus dias deixaram de ter fim.

Com um bebé pequeno (não com todos felizmente, senão não tinha ido ao segundo), o conceito de noite muda e ela passa a ser apenas uma continuação das 24h. 

Se normalmente o dia chega ao fim quando nos vamos deitar e recomeça quando acordamos de manhã, agora a noite é tão animada que parece de dia..e por isso não há um fim, um desligar de motor e descansar.

O corpo aprende a viver com 2/3 horas de sono. Conseguimos ter todas as funções do corpo a trabalhar, mesmo sem dormir à noite. Às vezes não dizemos coisa com coisa, ou esquecemo-nos do que vamos dizer a meio da frase, mas continuamos de olhos abertos e sempre a bombar!

Como diz o Eduardo Sá, é uma tortura do sono que às paginas tantas já faz parte da vida e ficamos super felizes com 4h seguidas de sono!

Se eu era uma pessoa que dormia com facilidade e qualquer lado, agora sinto muitas vezes que se piscar os olhos adormeço!

Mas já foi pior, houve noites que não foram noites, noites em que estive mais tempo acordada do que a dormir. Nessas noites, muitas vezes me apeteceu ir dormir para sala dormir e esquecer que tinha um recém nascido a meu cargo, mas quem é que consegue dormir com o filho aos berros? É aguentar e esperar que a próxima noite seja melhor!

Agora já consigo dormir algumas horas seguidas, normalmente em 2 turnos da noite (dormir, mamada e dormir), mas com o corpo a pedir compensação, de manhã parece que fui atropelada por um camião.

A esperança é a ultima a morrer e com muita sorte, daqui a pouco tempo já vamos ter uma noite mais longa e que sirva finalmente para separar dois dias! 


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