Isto da maternidade já se sabe que nem tudo são rosas.. Mas quando os miúdos ficam doentes transforma-se no purgatório!
Quando começamos a perceber que algo não está bem (sim, nós começamos a perceber eles quase que ainda não apresentam sintomas), o coração começa a ficar apertado... Quando se consegue, começamos logo com medidas preventivas, mas infelizmente nem sempre conseguimos evitar.
Noutras vezes o mal estar vem de repente, tal qual um furacão que nos apanha desprevenidos e sem norte..
Lentamente ou em modo furacão, quando nos deparamos com um filho doente não temos opção! Temos que ser fortes, porque eles precisam de nós! Arranjamos forças lá no mais fundo do nosso ser. Vamos à gavetinha mais pequenina para encarar o que vem ai, por vezes com um sorriso nos lábios para não assustar o filho nos braços...Ao mesmo tempo morremos de preocupação porque eles são a nossa vida e nem sequer queremos pensar no que pode acontecer.
Quando a coisa é grave, somos obrigados a pensar no que pode acontecer e ai aquela parte de nós que estava forte, fica ainda mais pequena...
Quantas vezes não podemos chorar ("porque seca o leite" - ouvi eu muitas vezes), ou nem sequer podemos descansar... Entramos em modo automático. Faz-se o que se tem que fazer e nós ficamos para depois...
Mesmo assim quem não dava tudo para ficar com a doença do filho? Nem que seja com o nariz entupido e deixa-los dormir descansados! Que me doa a mim em vez de lhes doer!
Nós pais, somos tão fortes que nenhum super herói nos ganha em força e coragem!
Felizmente e levanto as mãos para o céu, os seus pequenos nunca nos pregaram grandes sustos. Tirando o mega susto da mais velha logo ao início, a nossa relação com as doenças tem sido pacífica e esporádica (narizes entupidos, febrezitas, nada de grave), mas o pânico que algo não corra bem está lá sempre à espreita...
Hoje durmo com o coração pequeno... não pelos meus, mas por aqueles pais que hoje não dormem junto dos seus pequenos!
Mas sei, lá no fundo, que amanhã o dia irá amanhecer será mais sorridente!💓
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Passam anos e anos, mas a memória não deixa esquecer! |
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A mais velha, tão pequenina! O nosso grande começo que ainda dói quando olho para as fotos! |
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