Ontem começou o ano letivo cá de casa.
Este ano, acrescentamos mais um à roda viva das rotinas escolares. Vestir os dois, mama a um, pequeno almoço a outra. Gerir nervosismos e dramas, enfiar a malta no carro e finalmente entrega-los em boas mãos na escola!
Isto vai ser a nossa vida nos próximos anos das 7h às 9h.
Não nego que foi com o coração pequenino que deixei o caçulinha na escola. É um novo mundo e ele é ainda tão pequenino.
Já falei noutro post do meu sentimento em relação ao caçula. O meu bebé que vai ser bebé por mais alguns anos (heheh).
Mas a verdade é que o que tem de ser tem muita força! Custar custa, mas como tem que ser, o coração aceita a dor e confia.
Vai ficar em óptimas mãos! Vai chorar e sentir-se sozinho, mas também vai ganhar amigos, vai conhecer o mundo e vai ser amado por outras crescidas!
Coração de mãe é tramado. Confesso que tenho pensado nisso o menos possivel. Tenho-me preocupado com aspectos práticos (ele comer decentemente, ele aceitar o biberão, ele saber sentar..enfim), mas tenho feito um esforço para não o imaginar na sala, com tudo o que daí advém.
Mas de vez em quando, quando estou mais distraída com ele, lá vem o pensamento "já viste que ele vai chorar na escola e tu não vais lá estar??" Nesses momentos quase que me saltam as lágrimas, mas depois olho para a irmã (que é uma miúda super feliz na escola) e penso que tudo vai passar e ele hã-de ser tão feliz na escola, como ela é.
É certo que os bebés choram, que é assim que aprendem a defender-se, a criar laços, a crescer, mas tinha que doer tanto mais às mães do que aos filhos?
Vamos confiar que será uma adaptação tranquila e que daqui a uns meses já custe tão pouco como deixar a mais velha na sala dela.
Não dizem que as mães tem super poderes? Um deles é conseguir entregar o filho ao "mundo" e dizer "vai ficar tudo bem, a mamã já vem!"
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